Apesar da queda dos índices de violência no estado, Vila tem problemas de segurança

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Trecho da rua Domingos de Morais, recente palco de uma tentativa de assalto na região. Foto: Débora Paris

Apesar da queda de 67,5% dos índices de violência no Estado de São Paulo, de acordo com o site do jornal O Globo, assaltos, crimes e violência em geral ainda ocorrem. Por mais que medidas de prevenção sejam aplicadas no dia a dia dos moradores, os assaltos ou as tentativas desse tipo de crime ainda ocorrem frequentemente.

Os conselhos dados pela PM aos cidadãos são sábios e práticos, como não expor objetos de valor (celulares e joias, entre outros) nas ruas e avenidas, utilizar o farol alto sempre que for necessário e evitar aglomerações. O comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Benedito Roberto Meira, em reportagem publicada no G1, aconselhou a população a estabelecer roteiros iluminados e movimentados e não passar junto ou atrás de terrenos baldios, matas, becos ou vielas que possam facilitar um possível assalto.

Nos três primeiros meses de 2014, o número de assaltos ou tentativas ocorridos na Vila Mariana tem preocupado moradores do bairro, estudantes e professores de universidades da região. Na rua Domingos de Morais, por exemplo, alguns trabalhadores relataram experiências de tentativas ou consumação de assaltos.

Caminho da escola

A publicitária e professora universitária Daniela Bertotti descreveu que, há cerca de dois meses, estava dirigindo a caminho da escola onde leciona quando um sujeito – aparentemente menor de idade – bateu no vidro do passageiro do carro e mandou que ela baixasse o vidro e ficasse quieta. Isso aconteceu por volta das 10h30 da manhã.

Como Daniela estava do lado do corredor de ônibus, pegou a faixa referida e deixou o local corajosamente com o semáforo no vermelho. Segundo ela, o sujeito saiu andando calmamente. “Comentando isso com colegas, ouvi vários outros relatos em relação a violência na região da Domingos de Morais”, relata a professora.

Marcos Vieira, taxista da Vila que atua há 18 anos na região, comenta também que só neste ano já presenciou, nas ruas, dois assaltos a alunos das faculdades do bairro.

 

Débora Paris (2° semestre)