Profissionais de Educação Física comemoram o seu dia

O professor de Educação Física, José Lisboa Júnior, na Academia das Seleções de vôlei do Brasil. Foto: arquivo pessoal.

Share

Hoje, 1º de setembro, celebra-se o dia do Profissional de Educação Física, um especialista que, além de analisar e avaliar, é capaz de orientar de maneira adequada quem queira realizar uma atividade física, respeitando as limitações e metas individuais de cada um. Atuantes em academias, escolas ou em atividades ao ar livre, estão sempre comprometidos com a saúde e a superação das mais diferentes adversidades.

Paulo Henrique Pereira, 30, é professor de Educação Física e atualmente dá aulas para crianças de 2 a 6 anos em um colégio particular de Alphaville. “O que mais me motiva é poder formar a educação dessas crianças, além da iniciação no esporte”, disse. Pereira, cuja vontade sempre foi lecionar para essa faixa etária, garante que o crescimento dos alunos é gratificante.

Para o Preparador Físico da seleção brasileira feminina de Goal Ball, José Lisboa Junior, 39, o crescimento e superação foram também pessoais. Deficiente visual, ultrapassou as próprias limitações para concluir sua formação na UNESP Bauru e após trabalhar com pesquisas e como personal trainer, conquistou há um ano e meio seu principal objetivo profissional: trabalhar com atletas de alto nível.

Outros aspectos que a atividade física agrega são o da estética e o culto ao corpo, que para Phelipe Silva, 28, foram decisivos em sua escolha profissional. Segundo ele, atuante na área de ginástica e musculação, a maioria das pessoas busca a estética e a socialização como prioridades nas academias. Já para o professor de Stand Up Paddle e Canoa Havaiana, Roberto Campos, 52, a fuga do stress diário das cidades grandes é o que mais impulsiona quem frequenta suas aulas. “Tudo isso, além do contato com a natureza”, acrescentou.

Se, por um lado, os profissionais entrevistados atuam em áreas diferentes, em um ponto todos concordam: trata-se de um trabalho árduo e é preciso que este profissional seja mais valorizado, além de buscar na perseverança diária o seu diferencial.

De acordo com o Conselho Federal de Educação Física (Confef), o processo da regulamentação e criação de um Conselho para a Profissão de Educação Física, teve início nos anos 40. A iniciativa partiu das Associações dos Professores de Educação Física – APEF´s – localizadas no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Juntas fundaram a Federação Brasileira das Associações de Professores de Educação Física – FBAPEF, em 1946.

A História da regulamentação da profissão de Educação Física no Brasil pode ser dividida em três fases: a primeira relacionada aos profissionais que manifestavam e/ou escreviam a respeito desta necessidade, sem contudo desenvolver ação nesse sentido; a segunda na década de 80 quando tramitou o projeto de lei relativo à regulamentação sendo vetado pelo Presidente da República. E a terceira vinculada ao processo de regulamentação aprovado pelo Congresso e promulgado pelo Presidente da República em 01/09/98, publicado no Diário Oficial de 02/09/98.

 

O professor de Educação Física, José Lisboa Júnior, na Academia das Seleções de vôlei do Brasil. Foto: arquivo pessoal.

Carolina Brandileone (1 semestre)