Adaptação de Wicked surpreende por atingir o padrão Broadway do original

Myra Ruiz (Elphaba) e Fabi Bang (Glinda), respectivamente, em cena do musical / Fonte: Marcos Mesquita

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Myra Ruiz (Elphaba) e Fabi Bang (Glinda), respectivamente, em cena do musical / Fonte: Marcos Mesquita

            O aclamado musical da Brodaway, Wicked – A História Não Contada das Bruxas de Oz, chegou ao Brasil no dia 4 de março e está sendo apresentado no Teatro Renault. A peça já foi adaptada para outros 10 países com extremo cuidado e por aqui não foi diferente, inclusive, alguns figurinos e partes do cenário foram trazidos direto da produção de Nova York.

Quem já tinha tido a experiência de ver fora do país, só tem críticas boas para fazer. A estudante de Jornalismo, Carolina Leal, já tinha assistido ao espetáculo na Brodaway mesmo e achou praticamente idêntica. “Achei idêntico, juro, a produção é a mesma, a montagem de palco também. A única coisa que muda é que eles traduzem todas as músicas para o português”, declarou. Sobre essa tradução que tanto preocupou os fãs, Carolina disse que houve um estranhamento inicial, mas logo o detalhe logo é esquecido, ainda mais com a tradução justa e fiel das canções.

A também estudante Fernanda Giachini, que já viu duas vezes a montagem em Londres, concorda. Para ela, a adaptação foi muito bem feita, tanto pelos cenários, atores, músicas e ainda deu uma atenção especial para as luzes que, pela infraestrutura, ganharam mais espaço. Para ela, a única diferença fica por conta do humor. “Aqui em São Paulo, a personagem Glinda (Fabi Bang) ganhou um free pass para fazer brincadeiras brasileiras mesmo. E ela arrasou nisso! Piadas com “beijinhos no ombro”, por exemplo. A peça acabou ficando mais engraçada”, comentou.

Para quem pensa que Wicked só agrada quem já teve com o que comparar, Laura Fantini é uma das provas de que o musical encanta a todos. A estudante viu a peça pela primeira vez em São Paulo e ficou surpresa com a qualidade e semelhança, pelo que viu na internet, dos espetáculos. Ela ainda elogia algumas decisões dos produtores da peça na hora de adaptar, além das músicas. “Eles (produtores) colocam uma linguagem moderna, muito atual e que muitos jovens usam; em uma cena que as duas estão conversando, por exemplo, a Glinda fala “mas miga, tipo assim”, igual hoje em dia”.

            A peça fica em cartaz até o mês de julho e ainda promete emocionar e divertir várias pessoas, de quinta a domingo, no Teatro Renault, localizado no bairro Bela Vista.