Alunos relatam experiência de fazer revista Plural sobre o mundo da televisão
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Bárbara Caram
>>>Quando nos foi apresentado o tema desta edição da Plural, TV, pensamos que seria um assunto fácil e simples de ser trabalhado. Na reunião de pauta várias matérias surgiram com entusiasmo. Horas depois os assuntos e abordagens foram escolhidos. Hora de fazer, literalmente, a revista.
Ao começar a apuração pudemos perceber logo um empecilho. Escolher as fontes e contatos para aprimorar as matérias não foi simples e fácil como imaginávamos. O mais difícil é entrar em contato com essas pessoas. Foi complicado achar um e-mail, um telefone ou uma assessoria e, quando conseguimos, percebemos que nem todos estão dispostos a conversar com estudantes de jornalismo. Essa foi uma tarefa árdua para toda a equipe.
Outra consequência desse empecilho foi o fato de que algumas matérias caíram. Por exemplo: 24 horas na TV, que propunha que a redação da Plural passasse um dia e uma noite inteiros acompanhando o trabalho de uma emissora; e a infância na TV, que trataria de programas infantis.
Perseverança é a palavra que pode resumir o trabalho de toda revista, e, consequentemente, desta edição da Plural. No nosso caso, também podemos usar a palavra diversão. Prazos precisam ser cumpridos, mas nem por isso o humor deixou de contagiar nossa redação. Não foi fácil. Ligar e ligar e ligar atrás de fontes que muitas vezes não querem falar foi um fato recorrente nesses meses de produção e apuração, porém o sorriso e a sensação de dever cumprido surgia depois de uns dias ou semanas.
Entre chocolates e risadas o mundo da TV foi se tornando cada vez mais claro e interessante para cada um de nós.
Aprofundamos conhecimentos sobre o veículo e tentamos compor nesta edição um panorama a respeito.
nervosismo
A entrevista com Washington Olivetto, um dos publicitários mais prestigiados do Brasil, surgiu de forma inesperada. As alunas Naíla Almeida e Ana Beatriz Queiroz souberam no mesmo dia em que a entrevista foi feita que o publicitário estaria na ESPM para uma palestra. As perguntas foram formuladas horas antes da conversa. “Tive de fazer a entrevista sozinha e tremia de nervosismo. Mas, no fim, deu tudo certo”, conta Naíla.
Quando Ana Beatriz foi entrevistar Bruno Quintella, filho do jornalista Tim Lopes, acabou confundindo os nomes e o apresentou como “filho do Tim Maia”. O acontecido marcou a equipe toda e virou uma brincadeira interna.
Outro acontecimento que causou nervosismo entre um de nossos redatores foi quando Giulia Laseri, no meio da correria para entrar em contato com uma produtora de um programa educativo, acabou confundindo-a com uma socióloga. Eram homônimas.
Giulia tentou ainda converter o erro em acerto e entrevistar a acadêmica, mas ela não se encaixava no perfil da pauta. “Queria muito utilizar a socióloga como fonte por causa de sua excelente formação acadêmica, mas infelizmente a pauta não permitiu.”
Tivemos a oportunidade de ver, durante esses meses, como funciona um ambiente profissional de redação de revista. Deadlines, apuração e dedicação foram dando espaço à sensação de dever cumprido.
Agora, levaremos para o nosso futuro todo esse aprendizado.