Inaugurado no dia 7 de setembro de 1985, o Museu Paulista da Universidade de São Paulo, também conhecido como Museu do Ipiranga, é um marco histórico de grande importância para o Brasil. Em 2025, o museu irá completar 130 anos e é o museu público mais antigo da cidade de São Paulo.
A história do Museu do Ipiranga teve início no século 19, quando o imperador D. Pedro I decidiu erguer um monumento em homenagem à independência do Brasil. Em 1893, o prédio foi transformado em museu e passou a abrigar uma coleção de objetos históricos relacionados à libertação da colônia.
O Museu é organizado em várias seções, cada uma dedicada a um período específico da história do Brasil. Entre as mais importantes está a Sala das Batalhas, que narra os conflitos que aconteceram na emancipação do país.
A equipe da construção histórica busca mantê-la moderna e acessível. Por isso, o Museu foi fechado para reforma em 2013. Porém, devido a problemas estruturais, a construção começou de fato em 2019 e foi finalizada em 2022.
O site do Museu do Ipiranga disponibiliza uma extensa lista de mudanças e adaptações realizadas na restauração. O novo projeto determinou que todo o edifício fosse dedicado à visitação pública, com jardins, áreas de exposição, arquitetura renovada e mecanismos de acessibilidade integrados.
Após a reforma, o Museu expandiu sua estrutura com uma nova área de 6.800 metros quadrados, que inclui salas de exposições temporárias, espaços dedicados ao programa educativo, um auditório, uma loja e uma área de acolhimento confortável.
Com essa ampliação, o novo Museu do Ipiranga aumentou significativamente sua capacidade de visitação, agora podendo receber mais de 500 mil visitantes por ano.
Além de ampliar os espaços físicos do Ipiranga, a reforma também foi responsável por ampliar e renovar as exposições de longa duração, que são realizadas utilizando o acervo próprio do museu.
No quesito acessibilidade, além de recursos de audiodescrição, Libras e audioguia durante a visita, foram implementados mecanismos como o acesso a todos os andares por rampas ou elevadores e, nas exposições o piso tátil e recursos voltados para o toque e para a exploração sensorial.