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Memórias do Fotojornalismo – Man Ray

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Gabriel Trindade – (2º semestre)

Emanuel Radnitzky, mais conhecido como Man Ray, nasceu na Filadélfia em 27 de agosto de 1890. Man Ray foi pintor, fotógrafo e cineasta norte-americano. Foi um nome muito forte do dadaísmo nos Estados Unidos, movimento de caráter ilógico, anti-racionalista e de protesto, e do surrealismo em Paris que propõe a valorização da fantasia, da loucura e a utilização da reação automática. Uma das maiores figuras da década de 1920 nesse ramo por suas inovações artísticas na fotografia e faleceu em Paris no dia 18 de novembro de 1976.
Passou sua infância em Nova Iorque, estudou arquitetura, engenharia e artes plásticas, mas sua paixão e carreira como pintor começou desde jovem, em 1915 conheceu o pintor francês Marcel Duchamp, com quem fundou o grupo dadá nova-iorquino, e em 1921 contacta com o movimento surrealista na pintura. Seu trabalho como fotógrafo começou para financiar suas pinturas mas desenvolveu sua arte o “fotograma”.
Na sua carreira de cineasta produziu filmes surrealistas, com auxílio da técnica de solarização, uma técnica fotográfica desenvolvida pelo o francês Armand Sabattier em 1862 e consiste na inversão dos valores tonais de algumas áreas da imagem fotográfica. Em 1940 muda-se para a Califórnia para explorar outras possibilidades do ramo da fotografia, chegou a dar aulas sobre o tema. 6 anos depois muda-se para a França, seu último grande ato foi sua autobiografia publicada em 1963 chamada: “Auto-Retrato”.

Man Ray foi pioneiro da desconstrução da fotografia com a transformação de fotos tradicionais em criações de laboratório, usando muitas vezes distorções de corpos e formas. Sua consagração e reconhecimento internacional chegou em 1961 com a Medalha de Ouro da Bienal de Fotografia de Veneza. Quanto a seus gostos sobre pintura e fotografia, Man Ray os descreveu: “Em lugar de pintar pessoas, comecei a fotografá-las, e desisti de pintar retratos ou melhor, se pintava um retrato, não me interessava em ficar parecido. Finalmente conclui que não havia comparação entre as duas coisas, fotografia e pintura. Pinto o que não pode ser fotografado, algo surgido da imaginação, ou um sonho, ou um impulso do subconsciente. Fotografo as coisas que não quero pintar, coisas que já existem”.

Tag – Emanuel Radnitzky; Man Ray; pintor; fotógrafo; cineasta; estadunidense; dadaísmo; Estados Unidos; Marcel Duchamp; Gabriel Trindade; Erivam de Oliveira

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