Cerca de 700 mil pessoas visitaram a 23ª Bienal do Livro em São Paulo

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Público da 23 Bienal do Livro, no Anhembi. (Foto: Maria Daher)

 

Cerca de 700 mil pessoas visitaram até o dia 31 de agosto a 23ª edição da Bienal Internacional do Livro, em São Paulo. Vista como um dos maiores eventos do setor literário na América Latina, visando o incentivo à leitura, a feira estava instalada no Centro de Convenções do Anhembi desde o dia 22 do mesmo mês.

A exposição contou com a presença dos stands representantes de editoras, livrarias e distribuidoras, além de uma vasta rede de programação de entretenimento, como Arena Cultural , Cozinhando com palavras, Escola do Livro, entre outras. Ao todo são aproximadamente 22 autores internacionais e 186 nacionais.

“Estava contando histórias até agora, parei para dar uma olhada nos preços” , disse Camilla Soares, contadora de histórias que estava participando ativamente da Bienal recitando contos. “Os livros são expostos e vendidos, e isso é um incentivo à leitura, o que é importante na nossa cidade e principalmente no nosso país”, comentou.

Sobre a organização, as opiniões foram variadas. Magda, 56, diretora de ensino fundamental em uma escola municipal, constatou que “no domingo estava péssimo”. “Achei um tanto desorganizado, porém, hoje (quarta-feira, 27) está mais tranquilo”. Alexandre, 27, e Vitor, 26 , alegaram que a organização estava boa, entretanto o espaço estava bem lotado. “Não há mudanças em relação aos anos anteriores.” Os visitantes ressaltaram, no entanto, a importância do evento: “Despertar o interesse pelo livro, pelo saber. Apesar de estarem surgindo ideias de hipertextos e livros digitais, o livro em papel ainda é a base”.

Maria Clara Daher e Bianca Gomes (1 semestre)