Conheça nesse trabalho produzido pelos estudantes Camila Oliveira e Bruno Reis (2º semestre) do Curso de Jornalismo da ESPM-SP, sob orientação do prof. Erivam de Oliveira, um pouco sobre o mestre do fotojornalismo mundial Henri Cartier Bresson. Considerado o pai do fotojornalismo e o mais importante do século XX, nasceu no dia 22 de agosto de 1908 no norte da França. Era o mais velho de cinco irmãos de uma família abastada, dona de uma indústria têxtil.
Bresson demonstrava interesse pelas artes em geral desde cedo, principalmente pela fotografia. Ainda jovem, o futuro fotógrafo chegou a estudar artes visuais e pintura nos ateliês privados de artistas de renome na França da época, como André Lhote e Jacques Émile-Blanche. A paixão pela fotografia se aflorou, em 1931, em uma viagem à Costa do Marfim, em que ele fez suas primeiras fotos e quando retornou à Europa, passou a dedicar-se exclusivamente à fotografia. Isto aconteceu porque Cartier-Bresson viu uma foto de autoria do fotojornalista Húngaro Martin Munkac, que retratava três meninos negros correndo nus em direção ao mar. Cartier-Bresson definiu o momento com a seguinte frase: “A única coisa que era uma surpresa completa para mim e me levou à fotografia foi o registro de Munkacsi. Quando eu vi a fotografia dos meninos negros correndo em direção à onda, eu não pude acreditar que tal coisa poderia ser captada por uma câmera. Peguei a câmera e fui para as ruas. ” (…) “Aquela fotografia me inspirou a parar de pintar e a levar a fotografia a sério. ” (…) “De repente eu entendi que a fotografia poderia captar a eternidade instantaneamente. ”
A partir de então passou a utilizar sua pequena câmera Leica, com lente de 50 mm, para a registrar o mundo ao seu redor, captando uma série de cenas urbanas e anônimas sem que os fotografados percebessem que estavam sendo retratados, fato que viria a ser uma marca contundente de seu trabalho na busca infinita pelo momento decisivo.
Henry Cartier Bresson – o pai do fotojornalismo (Source) from ESPM on Vimeo.