Movimentos Artísticos – Arte Bizantina

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Raeesah Salomão – (2º semestre)

O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado do imperador Justiniano (526-565 d.C.), considerada como a Idade de Ouro do império.
A arte por sua vez teve sua propagação a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se incorporando características de regiões orientais.

A arquitetura foi marcada pela construção de Basílica. Essa necessidade de construir igrejas monumentais, determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde havia os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, ressaltando a influência grega.

A Basílica de Santa Sofia é o maior exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o templo era muito simples, porém internamente apresentava uma grande riqueza.
Já pintura bizantina não foi muito bem desenvolvida, sofreram fortes obstáculos devido ao movimento iconoclasta. Porém, ainda conseguiram um lugar de destaque, com alguns trabalhos de pintura em painéis portáteis e ilustrações de livros, predominando a imagem cristã.

Na escultura se destaca o trabalho com o marfim, os dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras parecidas às anteriores, mas com uma parte central e duas partes laterais que se fecham.

O Mosaico foi uma forma de expressão artística de extrema importância no Império Bizantino, principalmente no reinado de Justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz, destacando-se ainda a figura dos profetas.

Portanto, a Arte Bizantina contém em sua formação diversas influências da cultura greco-romana e oriental, como também a presença de temas religiosos contendo influência forte do cristianismo. Tudo isso refletido na arquitetura, nos mosaicos, esculturas e pinturas.