Memórias do Fotojornalismo – Tim Hetherington

Share

Enrico Sanchez – Ian Imoto – Paulo Beleze – (2º semestre)

Tim Hetherington, foi um fotojornalista, cineasta, advogado de direitos humanos, artista e líder em inovação de mídia. Nascido em Liverpool, no Reino Unido e vivendo no Brooklyn, em Nova York. Graduou-se em Oxford em 1992 com um diploma em “Classics and English” começando a explorar os meios visuais como uma ferramental para descobrir mais sobre a comunicação.

Fez uma segunda graduação em fotojornalismo pela Cardiff University em 1997, trabalhando inicialmente pela UK press. Poco tempo depois, começou a cobrir pautas internacionais.

Viveu e trabalhou na África explorando as consequências dos conflitos. Posteriormente, viajou o mundo para entender as origens e as causas da violência, dando visibilidade a conflitos esquecidos.

Cobriu cenas da guerra do Afeganistão entre 2007 e 2008, fazendo trabalhos para a “Vanity Fair”, ABC News e CNN. Resultando em um profundo estudo de um projeto de multimidia e Multi-screen: “Sleeping Soldiers”, o livro “Infidel e o documentário “Retrespo”. Passou ainda oito anos na África Ocidental, registrando confrontos como o da Libéria. E teve como último destino Misurata na Líbia, onde morreu em 2011 por um ataque de morteiro junto de seu companheiro Chris Hondros.

Laçou quatro filmes, sendo eles Healing Sport em 2004, Darfur Bleeds em 2006, Sleeping Soldiers 2009 escrevendo também o livro “Long Story bit by Bit: Çiberia Retold”, Diary e Retrepo e o livro “Infidel” em 2010.

Em 2010, lançou também “Diary”, um manifesto de um documentário, em que narrou de uma forma inovadora, mudando a convecção de como histórias são contadas, que era majoritariamente feita de forma linear.

Seu filme mais premiado e reconhecido foi “Retrepo”, que conta a história de um pelotão de soldados estadunidenses instalados no Vale Korengal, no Afeganistão. O filme se concentra num posto avançado com 15 homens um deles chamado “Restrepo”, que morre em ação. Foi indicado ao Oscar em 2011 por melhor documentário independente, premiado como melhor documentário no festival de Sundance de cinema, recebendo outras premiações.

Recebeu quatro prêmios World Press Photo of the Year nos anos de 2000, 2002 e o último em 2007 com uma foto tirada no Afeganistão.

Era respeitado na indústria, pois além de seu trabalho nas linhas de frente, estava à frente de seu tempo difundindo o conceito do “Trans jornalismo”, que é a distribuição da mídia em diferentes plataformas para alcançar a maior audiência possível.