Isabelle Vita Gregorini – (2º semestre)
Maripol é uma artista, produtora de cinema, designer de moda, estilista e fotógrafa que nasceu em 1957, em Rabat, Marrocos. Foi morar na França muito jovem, onde foi aluna da Escola das Belas Artes e morou até seus 19 anos. Em 1976, Maripol mudou para Nova Iorque com seu então namorado, Edo Bergoglio. E, em um ano, já trabalhava como designer na grife de moda italiana Fiorucci, onde logo mais se tornaria diretora de arte.
Uma das principais características de Maripol como fotógrafa são suas fotos com câmeras Polaroids e suas histórias com elas. A fotógrafa tirou sua primeira Polaroid com uma câmera SX-70 em 1977. Ela fotografou personalidades importantes que frequentavam o famoso teatro da Broadway, o Studio 54, como Bianca Jagger e Grace Jones.
As suas fotografias tiradas no Mudd Club, boate badalada em Manhattan, foram expostas na galeria Rizolli e Earl McGrath, sendo, inclusive, postadas pela revista V.
Maripol conheceu a cantora Madonna na década de 1980, se tornando estilista da estrela do pop e estilizando os visuais da cantora para os álbuns ‘’Madonna’’ e ‘’Like A Virgin’’.
A estilista também trabalhou com outros artistas renomados, como Cher, Mylène Farmer, Luther Vandross e Elton John, antes de criar uma coleção de camisetas e jóias para a marca Marc by Marc Jacobs.
Ultimamente, Maripol tem sido contratada por muitas empresas de moda, como Dior e Valentino, para documentar suas criações com sua polaroid.
Em 2006, foi publicado o seu livro ‘’Maripolarama’’, em que houve um levantamento sobre seu trabalho com a polaroid. Em 2010, houve a publicação de outro livro de Maripol, o chamado ‘’Chapeuzinho Vermelho’’.
O trabalho de Maripol foi incluído em exposições no MoMA PS1, Fondation Cartier, Brooklyn Museum, Museu de Arte de Portland, e Musée d’Art Moderne em Paris, Guggenheim Bilbao e o Museu Dundee Contemporary Arts na Escócia em 2015. Portanto, fica notório o quanto Maripol foi uma artista que trouxe novas tendências, tanto no mundo da moda como no da fotografia, e foi muito importante para representar a mulher dentro de espaços que, muitas vezes, eram predominantemente ocupados por homens.