Memórias do Fotojornalismo – Margaret Bourke-White

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Rodrigo Narciso – (2º semestre)

Margaret Bourke-White foi uma fotógrafa estadunidense. Nascida no Bronx em 1904, Margaret passou a se interessar pela fotografia ainda durante a adolescência. Após passar por diversas universidades diferentes ela se formou em Artes na Universidade Cornell em 1927, dando inicio à sua carreira como fotógrafa.

Os primeiros trabalhos de Bourke-White foram concentrados em fotografias comercias ligadas à indústria, principalmente com uma parceria com a metalúrgica Otis Steel Company. Margaret passou a trabalhar com o fotojornalismo em 1929, para a Fortune Magazine. Devido às suas conexões com a esquerda norte-americana e com o Partido Comunista dos Estados Unidos, Margaret foi a primeira pessoa do ocidente a receber autorização para fotografar a União Soviética, focando em um fotodocumentário sobre o primeiro Plano Quinquenal soviético.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, já trabalhando na Life Magazine, Margaret se tornou a primeira mulher na história a trabalhar como correspondente de guerra. Ela foi colocada para acompanhar as ações da Força Aérea dos Estados Unidos no Norte da África e na Itália e se tornou a primeira mulher repórter ou fotógrafa a voar com as tropas em uma missão de combate. Bourke-White passou por muitos perigos na guerra e ficou conhecida na redação da Life como Maggie Indestrutível.

Margaret ainda serviu como correspondente na Guerra da Coreia e nos conflitos que levariam à Independência da Índia, aonde teve contato e fotografou o pacifista Mahatma Gandhi.

Margaret faleceu em 1971 aos 67 anos em decorrência de um aprofundamento do Mal de Parkinson, mas seu nome e suas fotos entraram para a história como um retrato vivo dos acontecimentos mundiais na primeira metade do século XX.