Memórias do Fotojornalismo – Jean Gaumy

HONDURAS. 1985. Mesa Grande refugee camp. When the Salvadoran civil war started (1980), a campaign of massive military operations began to drive out the civilian population living in dangerous rural areas, controlled by guerrila groups. Thousands of civilian have been placed in internal refugee camps and external camps in Honduras, like the Mesa Grande. By 1984, because their situation had become intolerable, the refugees decided to organize themselves, and to help Salvadorian people return to their home villages.

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Pedro Cohem – (2º semestre)

Jean Gaumy, nascido em 28 de agosto de 1948, é um fotojornalista de origem francesa. Gaumy estudou na Universidade de Rouen, na Normandia, mesma cidade em que nasceu e cresceu. O fotógrafo tem diversos livros publicados sobre suas obras, como Men at Sea, de 2002 e L’hôpital, de 1976.

Começou sua carreira na fotografia em 1972, na agência Viva, após ficar três anos, de 1969 até 72 trabalhando em um jornal regional, porém não como fotógrafo. Em 1973, saiu da Viva e se juntou à agência Gamma, na qual permaneceu até 1976. Em 1977, mudou-se para a agência Magnum.

Fotógrafo da Magnum desde 1977, o profissional foi nomeado, em 2018, membro da Academia de Belas Artes do  Institut de France. O francês foi pioneiro no estudo de fotografia no setor de saúde e penal francês, segundo o site oficial da agência em que trabalha.

Os trabalhos do fotógrafo demandam um comprometimento real com o projeto, visto que não são fotografias simples, como o próprio profissional ressalta em sua frase “tirar fotos é como pescar ou escrever. É sair do desconhecido que resiste e se recusa a vir à tona”.

Em 2005, o fotojornalista se dedicou a trabalhar debaixo da água com gravações para o elogiado filme Sous Marin, Submarino, em português, trabalho que o obrigou a passar 4 meses em um submarino nuclear, embaixo da água.

Suas obras foram premiadas e mundialmente exibidas em exposições importantes, como  Les Formes du Chaos e La Fabrique des Images.

O fotógrafo realizou diversos trabalhos nos mais variados continentes. Passou por Europa, África, América Central e Oriente Médio, neste, talvez tenha tirado sua foto mais conhecida, em uma passagem pelo Irã, Gaumy fotografou duas mulheres segurando um revólver durante a guerra Irã-Iraque.