Estudantes repercutem problemas no Metrô apontados por telejornal Bom Dia Brasil

Linha menos afetada por problemas é a Linha 4-Amarela, com apenas duas paradas em 2017. Foto: Giovanna Dagios

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Nicole Paulon, passageira diária do metrô Foto: Giovanna Dagios

 

Na última segunda feira, 5, o telejornal da TV Globo Bom dia São Paulo realizou um levantamento mostrando que a linha 1- Azul do Metrô foi a que mais apresentou problemas em 2017, com um número total de 40, de 101 detectadas em todo o sistema metroviário de São Paulo. A pesquisa também mostrou que o meio de locomoção apresentou mais problemas que a CPTM, companhia de trens.

O Metrô de São Paulo também tem sido palco de brigas, como a que ocorreu na estação Pinheiros da linha 4- Amarela na última sexta feira (2) e deixou 14 pessoas feridas. A confusão começou quando dois homens se esbarraram no meio da multidão e a partir daí se desentenderam. Os feridos foram resultado de um aglomerado de pessoas correndo na direção contrária ao fluxo.

Mas nem todos os usuários do metrô acreditam que o problema esteja no conglomerado que se forma nos horários de pico, período em que ocorrem maiores problemas, de 6h até 10h e de 16h até 20h, de acordo com o Bom dia São Paulo. Para muitos, essas situações ocorrem pela falta de infraestrutura no transporte público de São Paulo. Não acho que tenham poucos trens, até porque o intervalo entre eles é bem curto, mas existe sim uma falta de segurança dentro das estações”, disse a estudante Nathalia Oliva, de 18 anos.

Entre os milhares de estudantes que usam o metrô diariamente na capital paulista, os alunos da ESPM-SP tem visões diferentes sobre o meio de transporte. A estudante Nicole Paulon, 18 anos, por exemplo, relata que nunca viveu grandes confusões ou paradas muito longas. “ O máximo que já vi foi o metrô parar e outras pessoas começarem a gritar reclamando”, contou.

Outros passageiros já são mais acostumados com confusões dentro das estações, que surgem principalmente no fim do dia, uma mistura do cansaço e da lotação dentro dos vagões. O ajudante de fotógrafo, Willian Ambrózio, usa o metrô todo dia e já se acostumou com brigas e também com os problemas técnicos. “Começa a chover, diminui a velocidade e também tem vezes que ficamos parados por mais que 10 minutos”, relatou.

                                                                       Por Giovanna Dagios (1º semestre)