Mulher caminha com guarda-sol ao lado de um termômetro de rua. Foto: Miguel Porto
Miguel Porto e Gabriel Vicente (1º Semestre)
No dia 17 de fevereiro, a Vila Mariana registrou a maior temperatura máxima do ano, com 35,4°C. Habitantes do bairro fizeram queixas durante todo o verão sobre como o calor prejudica a rotina de cada pessoa neste início de 2025.
Gabriela Tataki, moradora do bairro e aluna do cursinho Poliedro, relata que o calor atrapalha sua rotina de estudos, já que o aumento da temperatura dificulta sua concentração. Ela também menciona que seu trajeto se torna mais cansativo devido às ondas de calor: “Eu vou para o cursinho de bicicleta, com a mochila pesada, e essa jornada tem ficado cada vez mais difícil”.
Pedro Bastos, também estudante e residente do local, apresenta outra complicação: “Meu quarto acumula muito calor ao longo do dia e, quando escurece, demora para esfriar. Não consigo mais dormir”.
Segundo análise do Climatempo, o verão de 2025 foi de extremos, com calor mais intenso do que o anterior e excesso de chuvas fortes, devido ao início da influência do El Niño. Já o La Niña é um fenômeno que provoca o resfriamento das águas do Pacífico, com grandes implicações para o clima em várias partes do planeta. Essas implicações podem afetar o clima da região sudeste do Brasil no outono deste ano, com ondas de calor permanecendo por muitos meses, conforme pesquisa feita pela Meteored.