Jonas Lopes – (2º semestre)
No centro de Petrópolis, no Rio de Janeiro, fica a Catedral de São Pedro de Alcântara, o principal símbolo da cidade imperial. A construção começou em 1884 e só foi inaugurada em 1925, levando mais de 40 anos para ficar pronta, e a torre principal, com 70 metros de altura, só foi finalizada em 1969.
Feita em estilo neogótico francês, a catedral impressiona pelos vitrais coloridos, colunas de pedra e o ambiente silencioso e imponente. Ela foi dedicada a São Pedro de Alcântara, o padroeiro da cidade e santo de devoção de Dom Pedro II, o imperador do Brasil.
Dentro dela está o Mausoléu Imperial, que guarda os restos mortais de Dom Pedro II, da imperatriz Teresa Cristina, da princesa Isabel e do conde d’Eu. Esse espaço é um dos pontos mais visitados da cidade e representa a reconciliação do Brasil com seu passado imperial, já que o corpo do imperador só voltou ao país em 1921, depois de 30 anos no exílio.
Os vitrais vieram da França, o piso de mármore da Itália, e o órgão de tubos da Alemanha, tudo pensado para tornar a catedral uma das mais belas do país. Reza a lenda que o sino principal, chamado “Pedro”, era ouvido em toda a cidade e tocava com mais força quando membros da antiga família imperial chegavam a Petrópolis.
Hoje, a catedral é patrimônio histórico nacional e continua viva: abriga missas, casamentos, concertos e visitas turísticas. À noite, iluminada, ela ganha um ar quase mágico. Mais do que um templo religioso, a Catedral de São Pedro de Alcântara é um símbolo de fé, arte e memória brasileira, que guarda entre suas pedras um pedaço importante da nossa história.