Rugby busca espaço na mídia esportiva brasileira

Marcelo Pinto/Aplateia

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O Rugby ainda não é um esporte tão popular no Brasil, já que, no País, muitos desconhecem as regras, campeonatos e jogadores. Por outro lado, em países como Irlanda, Escócia e em outros países europeus é um esporte importante tanto quanto o futebol é para os brasileiros. Na Austrália e Nova Zelândia é, sem dúvidas, o esporte mais popular.

Algumas emissoras estão começando a apostar no rugby para as transmissões, principalmente depois dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Um fato que comprova o crescimento da modalidade não só no Brasil como no mundo, é que no Mundial de 2015 gerou uma receita entre U$ 800 milhões e U$ 900 milhões, segundo o presidente do Conselho Internacional do Rugby, Brett Gosper, em declarações à imprensa esportiva. Além disso, o evento foi transmitido para 207 países, algo inimaginável há alguns anos.

O jornalista Virgílio Franceschi concorda que o esporte está crescendo muito no Brasil. “Hoje em dia há uma cobertura maior em nível nacional da seleção brasileira. O esporte está crescendo em termos de praticantes e também de audiência. Se crescermos com qualidade podemos chegar muito longe”, afirma ao Portal de Jornalismo da ESPM-SP o comentarista do BandSports e ex-Gerente das Seleções Brasileiras.

Mesmo que, segundo Virgílio, o retorno dos jogadores com a mídia especializada seja muito bom e respeitoso, ainda há o que melhorar: “O jornalismo pode melhorar com o rugby querendo entendê-lo mais e melhor, ao buscar atletas e equipes protagonistas e quem faz o rugby brasileiro acontecer”, ressalta.

O fato é que o rugby ainda está longe de ser popular no país como o futebol ou até mesmo assistido como a NBA ou NFL. “Mas, sem dúvidas, o esporte vem em uma crescente bastante considerável”, comentou o jornalista, já que as emissoras começam a transmitir e divulgar diversos campeonatos, nacionais e internacionais. Esse tipo de investimento midiático na modalidade irá despertar a curiosidade e atenção dos amantes por esporte ao longo do tempo.

Caio Castilho (3º semestre)