Pelo Mundo ESPM – Revoluções dos Paulistas

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Johnny Negreiros – 2º semestre

Gabriela Schiavo – 1º semestre

A Revolta de 1924 foi uma iniciativa do estado de São Paulo, liderado pelo General Isidoro Dias Lopes. O movimento foi a segunda revolta tenentista, ocorrendo dois anos após o fracasso daquela do 18 do Forte de Copacabana. Um adendo: a história é um tem relativo. Assim, cita-se que, apesar da derrota bélica, os tenentes cariocas de tal movimento tiveram algumas vitórias.

Seguindo, os tenentes paulistas reivindicavam a deposição do então Presidente da República, Arthur Bernardes, além de reformas estruturais na máquina pública. Em resposta, porém, Bernardes ordenou bombardeios à capital paulista.

O conflito durou 23 dias afetando pontos estratégicos do município, como a sede do governo estadual. Nesse sentido, o presidente do estado, Carlos Campos, refugiou-se no interior de São Paulo. Entretanto, a Revolta não teve adesão popular e acabou sendo derrotada. Ainda, alguns tenentes derrotados se dirigiram ao sul do Brasil e se juntaram à Coluna Prestes. No mesmo espírito da Revolta de 1924, teve-se a Revolução de 1932, ou Revolução Constitucionalista.

Novamente, os paulistas, no linguajar popular, foram encher a paciência do resto país. No episódio, São Paulo se opunha ao governo provisório, que durou nove anos, de Getúlio Vargas. Os revolucionários exigiam uma Constituição. O conflito teve estopim no dia 23 de maio de 1932 (data esta homenageada através da Avenida 23 de Maio, na zona sul da capital paulista) quando forças do governo federal assassinaram os manifestantes Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo. Pois, M.M.D.C foi um símbolo dos paulistas rebeldes.

Os embates tiveram pontapé inicial no dia 9 de julho de 1932, sendo, posteriormente, também uma data que nomearia uma via arterial na cidade.  Ainda, cita-se, São Paulo foi abandonada: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso deram para trás e não aderiram à revolução.

Foram 87 dias de combate, durando até 4 de outubro de 1932. Foi registrado um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas não oficiais reportem até 2200 falecidos. Apesar da derrota bélica, os paulistas conseguiram a implementação de uma Constituição: a Carta Magna de 1934.

Em suma, o estado de São Paulo tem um curioso histórico revoltoso.