Pelo Mundo ESPM – Bicentenário da independência

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Arthur Flavio – 2º semestre

Louis-Marie Great – Intercambista

Marcelo Junior – 2º semestre

No dia 7 de setembro de 2022 será comemorado o bicentenário da independência do Brasil. Esse evento possibilitou e consagrou o Brasil como um país independente, mas sua história começa bem antes de 1822.

No começo do século XIX, a coroa portuguesa tinha medo. Medo de Napoleão Bonaparte. Que no momento, planejava invadir Portugal como parte de seu plano de impor um bloqueio continental na Europa e acabar com o poderio econômico e militar do Reino Unido. Portugal não colabora com os planos do pequeno francês e a corte acaba fugindo para sua maior colônia em 22 de janeiro de 1808.

A chegada da coroa no Brasil ocasionou em diversas mudanças que impulsionaram a economia, o comercio, e a educação no país. Destaca-se a abertura do Banco do Brasil, a criação do jardim botânico, a criação da Gazeta do Rio, o primeiro jornal criado e publicado no Brasil e a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.

  1. João VI também decretou a elevação do país para parte do Reino Unido, o que significava que o Brasil agora era reconhecido como parte de Portugal e não apenas uma colônia.

Contudo, nem tudo eram flores no reino de João. A chegada da coroa aumentou os impostos do país e diversas revoltas tomaram conta do país. Um exemplo disso é a revolução pernambucana de 1817, a última revolução separatista do período colonial, que por causa da desvalorização do comercio do açúcar e algodão brasileiro junto com o aumento dos impostos cobrados pela família real causaram revoltas entre os pernambucanos, que disseminaram o pensamento republicano no país. A revolta foi violentamente oprimida, mas os problemas de D. João estavam longe de acabar por aí.

3 anos depois da revolta de Pernambuco, a burguesia portuguesa estava extremamente descontente com o fato de D. João permanecer no Brasil mesmo com Napoleão não sendo mais um problema. Isso culminou com a revolução liberal do Porto em 1820, que tinha como objetivo o retorno do rei a Portugal e o restabelecimento do monopólio comercial sobre o Brasil. Assim, o rei, pressionado pela burguesia e com medo de perder seu trono, volta para Portugal, levando consigo uma grande quantidade de ouro e diamantes do cofre do Banco do Brasil.

Se o descontentamento brasileiro com a coroa já era grande, a volta do rei para Portugal apenas deu mais força para isso. E agora, com D. Pedro I no lugar de seu pai, o terreno estava sendo preparado para a independência. Com grande influência dos ideais estabelecidos na revolução francesa de 1789.

Portugal ainda estava descontente com o fato de o príncipe regente ter permanecido na então colônia e manda um decreto ordenando que Pedro voltasse, junto com a exigência de transferência das principais instituições criadas durante o período joanino para Portugal e o reforço militar português no Rio de Janeiro, aumentando ainda mais o atrito entre colônia e colonizador. Os eventos decorrentes desse decreto foram fundamentais para a ruptura do Brasil com Portugal.

  1. Pedro permanece no Brasil. E cada vez fica mais evidente que o rompimento com Portugal era certo. Exemplo disso é a lei do “cumpra-se” de 1822, que decretava que qualquer lei feita em Portugal só teria validade no Brasil se fosse aprovada pelo príncipe.

A corte portuguesa ainda insistia em ter Pedro de volta e em agosto de 1822 manda outra ordem de retorno junto com o anúncio do fim de diversa medidas que estavam em vigor no Brasil eram tidas como privilégios pela corte. Maria Leopoldina, esposa de Pedro, lê o decreto e é convencida que há, além de vontade, uma necessidade de romper com Portugal. A mesma assina uma declaração de independência e envia para D. Pedro, que estava a viagem em São Paulo, recebendo-a nas margens do rio Ipiranga, onde o grito do Ipiranga, conforme diz a história oficial, foi dado e as relações entre colônia e colonizador terminadas.

Em 2022 será comemorado os 200 anos desse acontecimento. Para celebra, o governo federal preparou uma seria de ações que buscarão relembrar a trajetória do país nesses 2 séculos.

Uma das principais realizações será a reabertura do Museu paulista, que estava fechado desde 2013 e, ao que tudo indica, será aberto ao público no dia da independência. Mas o governo também promete publicação da biblioteca nacional, pela Funarte e pelo ministério de defesa. E ainda aprovou uma linha de produções audiovisuais, que selecionará trabalhos brasileiro realizados sobre a independência e distribuirá 30 milhões entre 20 produções. Tudo isso lançado sobre um novo símbolo desenvolvido especialmente para a celebração do bicentenário, o punho de D. Pedro I levantando sua espada durante o grito do Ipiranga.

Pour le monde ESPM – Bicentenaire de l’indépendance

Arthur Flavio – 2º semestre

Louis-Marie Great – Intercambista

Marcelo Junior – 2º semestre

Le 7 septembre 2022, le bicentenaire de l’indépendance du Brésil sera célébré. Cet événement a rendu possible et établi le Brésil comme un pays indépendant, mais son histoire commence bien avant 1822.

Au début du 19e siècle, la   a peur. Peur de Napoléon Bonaparte. À l’époque, il envisage d’envahir le Portugal dans le cadre de son plan visant à imposer un blocus continental à l’Europe et à mettre fin à la puissance économique et militaire du Royaume-Uni. Le Portugal ne coopère pas avec les plans de l’empreur Français et la cour s’enfuit dans sa plus grande colonie le 22 janvier 1808.

L’arrivée de la couronne au Brésil a apporté plusieurs changements qui ont stimulé l’économie, le commerce et l’éducation dans le pays. Il convient de mentionner l’ouverture de la Banque du Brésil, la création du jardin botanique, la création de la , le premier journal créé et publié au Brésil, et l’ouverture des ports brésiliens aux nations amies.

  1. João VI décrète également l’élévation du pays au rang de partie du royaume, ce qui signifie que le Brésil est désormais reconnu comme faisant partie du Portugal et non plus comme une simple colonie.

Cependant, tout n’était pas rose dans le royaume de João. L’arrivée de la couronne augmente les impôts du pays et plusieurs révoltes s’emparent du pays. La révolution de Pernambouc de 1817, dernière révolution séparatiste de la période coloniale, en est un exemple. La dévaluation du commerce brésilien du sucre et du coton, ainsi que l’augmentation des taxes prélevées par la famille royale, ont provoqué des révoltes parmi les Pernambucains, qui ont répandu la pensée républicaine dans le pays. La révolte est violemment réprimée, mais les ennuis de João sont loin d’être terminés.

3 ans après la révolte de Pernambuco, la bourgeoisie portugaise est extrêmement mécontente que Dom João reste au Brésil alors que Napoléon n’est plus un problème. Cela a culminé avec la révolution libérale de Porto en 1820, qui avait pour objectif le retour du roi au Portugal et le rétablissement du monopole commercial sur le Brésil. Ainsi, le roi, sous la pression de la bourgeoisie et craignant de perdre son trône, est retourné au Portugal, emportant avec lui une grande quantité d’or et de diamants provenant du coffre du Banco do Brasil.

Si le mécontentement des Brésiliens à l’égard de la couronne est déjà grand, le retour du roi au Portugal ne fait que le renforcer. Et maintenant, avec Pedro 1er qui prend la place de son père, l’indépendance se prepare avec une grande influence des idéaux établis dans la révolution française de 1789.

Le Portugal, toujours mécontent du fait que le Prince Régent soit resté dans la colonie de l’époque, a envoyé un décret ordonnant à Pedro de rentrer, ainsi que la demande de transfert des principales institutions créées pendant la période Joanine au Portugal et le renforcement militaire portugais à Rio de Janeiro, augmentant encore les frictions entre la colonie et le colonisateur. Les événements résultant de ce décret ont été déterminants pour la rupture du Brésil avec le Portugal.

  1. Pedro est resté au Brésil. Et il est devenu de plus en plus clair que la rupture avec le Portugal était certaine. Un exemple est le “respect de la loi” de 1822, qui décrétait que toute loi faite au Portugal ne serait valable au Brésil que si elle était approuvée par le prince.

La cour portugaise insiste toujours pour récupérer Pedro et, en août 1822, elle envoie un autre ordre de retour accompagné de l’annonce de la fin de plusieurs mesures en vigueur au Brésil et considérées comme des privilèges par la cour. Maria Leopoldina, l’épouse de Pedro, lit le décret et est convaincue qu’il y a non seulement une volonté, mais aussi une nécessité de rompre avec le Portugal. Elle a signé une déclaration d’indépendance et l’a envoyée à D. Pedro, qui était en voyage à São Paulo et qui l’a reçue sur les rives du fleuve Ipiranga. Cela a provoqué le fameux cri d’Ipiranga selon l’histoire officielle. C’est ainsi que les relations entre la colonie et le colonisateur ont pris fin.

En 2022, le 200e anniversaire de cet événement sera commémoré. Pour célébrer, le gouvernement fédéral a préparé une série d’actions qui viseront à rappeler la trajectoire du pays au cours de ces deux siècles.

L’une des principales réalisations sera la réouverture du musée de São Paulo, qui était fermé depuis 2013 et qui, semble-t-il, ouvrira au public le jour de l’indépendance. Mais le gouvernement promet également de publier la bibliothèque nationale, par Funarte et le ministère de la défense. Et il a également approuvé une ligne de productions audiovisuelles, qui sélectionnera des œuvres brésiliennes réalisées sur l’indépendance et répartira 30 millions entre 20 productions. Tout ceci lancé sur un nouveau symbole développé spécialement pour la célébration du bicentenaire, le poing de D. Pedro 1er levant son épée pendant le cri d’Ipiranga.