Milena da Silva – (2º semestre)
Georges de La Tour, nascido em 13 de março de 1593, em Vic-sur-Seille, na França, filho de um pedreiro e de uma dona de casa, foi um pintor francês do século XVII. Pouco se sabe sobre a vida do pintor, mas alguns estudiosos acreditam que a influência do tenebrismo,que possui alto contraste, luz e sombra, nas suas obras, tenha sido pelo fato dele ter viajado pela Itália e pelos Países Baixos, Já outros pesquisadores acreditam que Georges conheceu esse estilo de pintura em razão da circulação de obras e artistas pela Europa.
Sua principal técnica de pintura foi óleo sobre tela. De La Tour gostava de pintar velas, tochas e outras fontes de luz artificial, assuntos religiosos como santos, passagens bíblicas, doenças que existiam naquela época e muito mais. Suas obras, apesar de terem formas simples, também possuem grande atenção a pequenos detalhes e composição equilibrada, porque era o que o pintor valorizava, além de retratar como era sua cidade natal. Ele também preferia retratar pessoas humildes, principalmente mulheres sérias, refreadas e piedosas, que na época, eram mulheres que curavam os feridos.
Em 1638 se mudou para Paris, onde permaneceu até 1642, e em 1639, Luís 13 pendurou uma das obras de Georges, “São Sebastião numa noite”, em seu quarto, o que o fez ser mencionado como “pintor do rei”.
Suas principais obras são: A dúvida de São Tomé, O adivinho, O trapaceiro, A vigília de Madalena, São José carpinteiro, O recém-nascido, São Sebastião cuidou de Santa Irene e A negação de São Pedro.
Georges De La Tour faleceu no dia 13 de janeiro de 1652, aos 58 anos, na França. Durante mais de dois séculos, seu nome caiu em esquecimento entre a população, fazendo com que o pintor Caravaggio levasse os prestígios de suas obras, porém, um historiador alemão chamado Hermann Voss, em 1915, provou a identidade de Georges.