Movimentos Artísticos – Arte Egípcia

Queen Nefertari making an offering to god Isis. Copy of a painting from Nefertaris tomb

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 Larrissa Crippa– (2º semestre)

 

Grandes pirâmides, esculturas notáveis e politeísmo. Provavelmente você já sabia do que eu estava falando apenas pelo início dessa frase, as grandes pirâmides fazem parte de um universo artístico grandioso e influente até os dias de hoje, o do Egito.  Segundo o portal EducaMais Brasil, “É considerada arte egípcia toda expressão artística feita no Egito Antigo, seja na pintura, nas esculturas, na arte decorativa, na arquitetura e outras formas. As obras da arte egípcia eram muito ligadas à religiosidade desse povo. As cores, os formatos e as modelagens eram seguidas por todos os artistas da época.”

Pensando mais a fundo, podemos destacar que os materiais mais utilizados eram papiros, madeira, pedra e tinta de chumbo. Que a religiosidade e os status socioeconômicos eram temas essenciais, faraós e deuses eram reverenciados, com diversas obras ao seu favor. Uma das características mais marcantes é a lei da frontalidade, na qual as figuras humanas representadas estavam sempre com a cabeça e as pernas de perfil, e os olhos e tronco, de frente. O tamanho das pessoas também variava de acordo com sua posição social.

A arte, no geral, possuía harmonia, e o objetivo é que passassem força, majestade e imortalidade, pois a civilização acreditava que a vida após a morte seria muito melhor do que a atual. As figuras masculinas eram pintadas em vermelho, e as femininas, em ocre, com formas piramidais e simétricas. A combinação de regularidade geométrica e observação aguçada da natureza é uma característica de todas as artes egípcias. Tudo tinha que ser representada a partir do seu ângulo mais característico.

Apesar da elite ser retratada na arte, muitos projetos eram desenvolvidos por empregados e escravos, como as próprias pirâmides. As representações eram feitas de uma forma em que todas as partes do corpo pudessem ser vistas, bem ligadas ao ambiente e no caso da nobreza, com a expectativa de que com isso pudessem desfrutar da vida pós a morte, desde que as imagens desses falecidos fossem reproduzidas em suas respectivas tumbas.

Algo de interessante, é que a arte deveria ser reconhecida claramente de que se tratava de uma representação, isto é, o observador não poderia confundi-la com o próprio ser humano.

A ideia da eternidade está sempre ligada a um estilo geometrizado, simplificado em imagens móveis. Porque tudo o que se move tem vida e o que possui vida deve um dia perecer.

Apesar de muita gente não ter conhecimento da história por trás, o estilo não morreu na antiguidade, até os dias de hoje vemos características mescladas na contemporaneidade. Na música, ainda usamos a escala de sete notas descoberta e grafada pelos egípcios, além dos instrumentos de sopro, que começaram com eles. Na Arquitetura, ainda usamos o telhado de duas águas, que os egípcios inventaram. O emprego de colunas e vigas também. Ainda usamos escadarias largas na faixada dos edifícios, tal como nos templos egípcios. Esses são apenas alguns exemplos da força que essa cultura exerce até hoje.