Memórias do Fotojornalismo – Alfred Eisenstaedt

Uniformed drum major for the Univ. of MI marching band practicing his high-kicking prance as he leads a line of seven admiring children who are all trying to imitate his flamboyant technique while marching across the campus lawn.

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Giovanna Ruzene – (2º semestre)

Nascido em 1898 na cidade de Dirschau (atual Polônia), Alfred Eisenstaedt estudou na Universidade de Berlim e serviu no exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Após a guerra, enquanto trabalhava como vendedor de botões e cintos em Berlim, ele aprendeu a fotografar e começou a trabalhar como fotojornalista freelancer. Em 1929, ele recebeu sua primeira missão que lançaria sua carreira profissional – a cerimônia do Prêmio Nobel em Estocolmo. De 1929 a 1935, foi fotojornalista em tempo integral da Agência de Imagens do Pacífico e do Atlântico, mais tarde fez parte da Associated Press e contribuiu para outras revistas de imagens em Berlim e Paris. Em 1935, ele veio para os Estados Unidos, onde trabalhou como freelancer para o Harper’s Bazaar, Vogue, Town and Country e outras publicações.
Fotógrafo da revista norte-americana Life entre 1935 e 1972, teve mais de 2500 fotos publicadas, sendo 90 imagens selecionadas para a capa.O olhar fotográfico aguçado de Eisenstaedt imortalizou diversas imagens durante o século passado. A mais icônica é a foto de um marinheiro americano beijando uma enfermeira na Times Square, Nova York, no 14 de agosto de 1945, data da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial. Ainda que a fotografia mais famosa de Eisenstaedt seja de duas pessoas simples e desconhecidas, sua carreira foi marcada por capturar imagens de renomadas personalidades mundiais.
Alfred era conhecido por sua capacidade de capturar imagens com velocidade e flexibilidade. Diferentemente da maioria dos fotógrafos de notícias da época, ele preferia pequenas câmeras de filme de 35 mm e iluminação natural – não as grandes e volumosas câmeras de 4 ”x5” com acessórios de flash que seus contemporâneos carregavam. Ele foi pioneiro desse estilo, e isso levou ao seu sucesso como retratista. Eisenstaedt conseguiu capturar fotos intemporais e sinceras de alguns dos maiores nomes da época, através de suas lentes 35 mm fotografou o encontro entre Hitler e Mussolini em Veneza no ano de 1934 e, entre outras personalidades, como John F. Kennedy, Marilyn Monroe, Albert Einstein, Ernest Hemingway, Martin Luther King e Sophia Loren. O fotojornalista também viajou por vários países para documentar os efeitos da guerra: no Japão registrou o efeito da bomba atômica, na Coreia a presença das tropas americanas, na Itália o estado miserável dos pobre e na Inglaterra fotografou Winston Churchill.