Da redação (Portal de Jornalismo) – Fotos: Mainne Veiga e Taísa Luna – 2º semestre
Em meio a um período conturbado para o Oriente Médio, onde as guerras estão cada vez mais evidentes, a ESPM-SP convidou o jornalista da GloboNews e correspondente internacional do jornal O Estado de S.Paulo, Gustavo Chacra, para fazer realizar uma palestra sobre a superexposição dos conflitos internacionais e do terrorismo na comunicação, além de debater sobre o comportamento e as relações politicas/econômicas do Estado Islâmico.
A palestra foi aberta ao publico no último dia 12 de março de 2015 e contou com a participação de alguns professores da faculdade, que expuseram suas impressões e conhecimentos sobre o assunto. Para compreender melhor do que se tratou a palestra, é necessário entender um pouco sobre o Estado Islâmico, grupo formado pelos sunitas, muçulmanos extremistas, que iniciou-se em 2004.
Os sunitas representam cerca de 90% da população muçulmana, porém no Iraque não passam de 20%. Os xiitas, a outra parte da divisão religiosa muçulmana, representam cerca de 60% da população no Iraque e apenas 10% da população geral muçulmana. Estes são considerados pelos Sunitas radicais, infieis e merecedores da morte.
Como princípio, o Estado Islâmico tem a intenção de criação da sua própria identidade árabe, ou seja, a base Sunita do Islamismo, e não a xiita que para se tornar Califa, é necessário descender de Maomé. Califa significa ser o sucessor do profeta, o chefe da nação, e tem o poder de aplicar a Lei Islâmica, por eles conhecido como sharia. Esses dois grupos religiosos, Xiitas e Sunitas, vivem em conflitos.
O grupo extremista islâmico Sunita conquistou territórios na Síria e no Iraque, onde estabeleceram um Califado Islâmico, e agora, em um futuro próximo, pretendem avançar para outros países, tal como a Jordânia e a Arábia Saudita. Este grupo chama a atenção pela sua crueldade e poder econômico, e são conhecidos por executar pessoas que se recusam a se converter ao Islamismo Sunita.
Como mencionado na palestra pelo Guga e pelos outros palestrantes, e que é desconhecido por muitas pessoas, a principal fonte econômica do E.I. vem dos impostos cobrados nas áreas em que dominam e não de doações externas, estas, representam apenas 5% da renda econômica do Estado Islâmico.
Mainne Veiga (2º semestre)